Os morros de Santos, no litoral de São Paulo, tiveram muitos imigrantes
portugueses como moradores do local por volta do século 17. As mulheres
que acompanhavam os maridos tiveram grande importância para economia das
famílias, e deixaram um grande patrimônio para os moradores de Santos, o
bordado. Por muito tempo, os bordados feitos pela colônia portuguesa
foi fonte de renda para moradores do morro São Bento. Das mais de 300
mulheres que faziam bordados no morro, restaram apenas três, que tentam
manter a tradição da Ilha da Madeira.
Enquanto os homens trabalhavam fora, as mulheres cuidavam da casa, dos filhos e também ajudavam. Era o dinheiro do bordado que complementava a renda. No início, os luxuosos bordados madeirenses enfeitavam os enxovais das famílias mais ricas de Santos.
O bordado não rende mais o dinheiro que um dia ajudou tantas famílias, mas ainda existem mulheres interessadas na cultura madeirense. No Centro Cultural e Esportivo do Morro São Bento, uma vez por semana, as três bordadeiras passam adiante os segredos dessa tradição. “É o maior orgulho da minha vida, com os meus 79 anos eu nunca pensei em ensinar”, explica Maria Alexandre. (Fonte: G1)
Enquanto os homens trabalhavam fora, as mulheres cuidavam da casa, dos filhos e também ajudavam. Era o dinheiro do bordado que complementava a renda. No início, os luxuosos bordados madeirenses enfeitavam os enxovais das famílias mais ricas de Santos.
O bordado não rende mais o dinheiro que um dia ajudou tantas famílias, mas ainda existem mulheres interessadas na cultura madeirense. No Centro Cultural e Esportivo do Morro São Bento, uma vez por semana, as três bordadeiras passam adiante os segredos dessa tradição. “É o maior orgulho da minha vida, com os meus 79 anos eu nunca pensei em ensinar”, explica Maria Alexandre. (Fonte: G1)
O documentário “A Linha e a Vida” com cerca de 25 minutos de duração homenageia as bordadeiras portuguesas do Morro São Bento e registra a força da identidade cultural das bordadeiras daquela região na cidade de Santos/SP.
A trajetória de vida e trabalho dessas mulheres oriundas da Ilha da Madeira, e hoje já em idade madura, se mescla com a própria história de Santos a partir de meados da década de 1940.
A trajetória de vida e trabalho dessas mulheres oriundas da Ilha da Madeira, e hoje já em idade madura, se mescla com a própria história de Santos a partir de meados da década de 1940.
A idealização do projeto é de Alexandre Camilo e Eduardo Furkini, direção de João Guilherme Peixoto, Marcelo Junqueira e Felipe Goulart. Produção de Isabella Castro, Virgínia Costa, Gabi Brandão, e pesquisa de Claudio Fernandes, Regina Conceição, Assunção Gonçalves. (Fonte: MundoLusiada)
Confira um Trailer do filme:
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