Elisa Lobo expõe bordados exclusivos feitos em máquina reta


Artista paulista expõe bordados exclusivos 
feitos em máquina reta

Trabalho exclusivo é fruto de um projeto social implantado em uma
cidade do interior de Minas

Samara Rosenberger-Redação Bonde

Um trabalho criativo e exclusivo, cujo foco é fazer o resgate da arte e, de quebra, promover a inclusão social. Esta pode ser a definição do trabalho da artista plástica Elisa Lobo, cujos produtos foram expostos na segunda edição da ExpoCultura, mostra localizada no segundo piso da Casa do Criador, próximo à Fazendinha (PR).

Elisa usou a experiência de 35 anos no mercado da moda para desempenhar uma série de estudos e criar uma técnica de bordado com linha de costura em máquina reta. A paulista partiu rumo à Carmo da Cachoeira, uma pequena cidade no interior de Minas Gerais, para implantar o projeto social e ajudar mais de 150 mulheres colhedoras de café. "É um trabalho que traz inclusão, sensibilidade e que mexe com o universo feminino, além de resgatar a autoestima da mulher", diz Louise Lobo, filha da artista.

Quando chegou no local, Elisa ensinou a técnica de bordado e começou a produzir painéis de parede e almofadas, todas inspiradas na história da arte. "Fazemos releitura de vários artistas, como Vincent van Gogh e Tarsila do Amaral. Percorremos toda a trajetória da arte, dos clássicos até os contemporâneos", explica.

Um trabalho criativo e exclusivo, cujo foco é fazer o resgate da arte e, de quebra, promover a inclusão social. Esta pode ser a definição do trabalho da artista plástica Elisa Lobo, cujos produtos foram expostos na segunda edição da ExpoCultura, mostra localizada no segundo piso da Casa do Criador, próximo à Fazendinha.

Elisa usou a experiência de 35 anos no mercado da moda para desempenhar uma série de estudos e criar uma técnica de bordado com linha de costura em máquina reta. A paulista partiu rumo à Carmo da Cachoeira, uma pequena cidade no interior de Minas Gerais, para implantar o projeto social e ajudar mais de 150 mulheres colhedoras de café. "É um trabalho que traz inclusão, sensibilidade e que mexe com o universo feminino, além de resgatar a autoestima da mulher", diz Louise Lobo, filha da artista.


Quando chegou no local, Elisa ensinou a técnica de bordado e começou a produzir painéis de parede e almofadas, todas inspiradas na história da arte. "Fazemos releitura de vários artistas, como Vincent van Gogh e Tarsila do Amaral. Percorremos toda a trajetória da arte, dos clássicos até os contemporâneos", explica.



O processo de criação começa nas mãos da artista plástica. Ela faz o desenho, e em seguida, repassa o molde para as artesãs. "Todas as camadas são organizadas e a costureira começa a bordar pelo meio do tecido. Usamos fios nobres em todas criações", diz. Os produtos exigem tempo, capricho e esforço. Louise conta que são necessários 30 dias para concluir uma almofada. "Os painéis demoram cerca de 3 meses, no mínimo", completa.

As obras são etiquetadas e assinadas, com informações sobre a autora e as obras originais. O preço das almofadas varia entre R$ 250 e R$ 1.500, enquanto os painéis podem ser adquiridos a partir de R$ 5 mil. "Toda a renda é revertida para o projeto de Minas", garante. "Porém, acredito que benefício maior desse projeto não é a renda, mas é estar em contato com a arte, ganhar autoestima e independência".  (Fonte: Bonde)

A Linha e a Vida: Documentário sobre as Bordadeiras do Morro São Bento em Santos

 Bordadeiras Portuguesas 
do Morro São Bento, em Santos

Os morros de Santos, no litoral de São Paulo, tiveram muitos imigrantes portugueses como moradores do local por volta do século 17. As mulheres que acompanhavam os maridos tiveram grande importância para economia das famílias, e deixaram um grande patrimônio para os moradores de Santos, o bordado. Por muito tempo, os bordados feitos pela colônia portuguesa foi fonte de renda para moradores do morro São Bento. Das mais de 300 mulheres que faziam bordados no morro, restaram apenas três, que tentam manter a tradição da Ilha da Madeira.
Enquanto os homens trabalhavam fora, as mulheres cuidavam da casa, dos filhos e também ajudavam. Era o dinheiro do bordado que complementava a renda. No início, os luxuosos bordados madeirenses enfeitavam os enxovais das famílias mais ricas de Santos.
O bordado não rende mais o dinheiro que um dia ajudou tantas famílias, mas ainda existem mulheres interessadas na cultura madeirense. No Centro Cultural e Esportivo do Morro São Bento, uma vez por semana, as três bordadeiras passam adiante os segredos dessa tradição. “É o maior orgulho da minha vida, com os meus 79 anos eu nunca pensei em ensinar”, explica Maria Alexandre. (Fonte: G1)

O documentário “A Linha e a Vida” com cerca de 25 minutos de duração homenageia as bordadeiras portuguesas do Morro São Bento e registra a força da identidade cultural das bordadeiras daquela região na cidade de Santos/SP.
A trajetória de vida e trabalho dessas mulheres oriundas da Ilha da Madeira, e hoje já em idade madura, se mescla com a própria história de Santos a partir de meados da década de 1940.
A idealização do projeto é de Alexandre Camilo e Eduardo Furkini, direção de João Guilherme Peixoto, Marcelo Junqueira e Felipe Goulart. Produção de Isabella Castro, Virgínia Costa, Gabi Brandão, e pesquisa de Claudio Fernandes, Regina Conceição, Assunção Gonçalves. (Fonte: MundoLusiada)

Confira um Trailer do filme:


 
Confira o filme completo:



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